Ponte de Igapó é parcialmente interditada; obra deve durar 12 meses

Compartilhe

Foto: Nathallya Macedo

A Ponte de Igapó, em Natal, foi interditada parcialmente a partir dessa terça-feira 12 pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no sentido da Zona Norte para o Centro. A medida foi considerada necessária pelo órgão para a realização de obras de reabilitação nas pontes que atravessam o rio Potengi e pode durar até 12 meses.

O bloqueio parcial estava previsto para acontecer na segunda-feira 11 mas, segundo o DNIT, por problemas de logística da empresa contratada a interdição foi adiada para esta terça.

De acordo com o Flávio Pereira, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a fiscalização diária na Ponte de Igapó será intensificada para que os motoristas se adaptem novamente com o trecho interditado.

Manutenção da Ponte de Igapó

De acordo com o órgão, a interdição é necessária para realizar obras de manutenção na ponte. Enquanto os serviços acontecerem, o outro lado será usado como mão dupla. “O DNIT ressalta que o trecho estará sinalizado com placas, cones e outros dispositivos de sinalização, alertando para a interdição”, afirma o órgão, em nota.

Segundo o DNIT, a interdição é necessária para realizar obras de manutenção na ponte. Enquanto os serviços acontecerem, o outro lado será usado como mão dupla. “O DNIT ressalta que o trecho estará sinalizado com placas, cones e outros dispositivos de sinalização, alertando para a interdição”, afirma o órgão, em nota.

A interdição não tem relação com a obra de requalificação da Avenida Felizardo Moura, que é executada pela Prefeitura do Natal e está com cronograma adiantado.

Em março, a Ponte de Igapó foi alvo de um ataque criminoso. Na ocasião, uma bomba de pólvora prensada foi detonada em uma das estruturas da ponte. Segundo o DNIT e o Instituto Técnico-Científico de Perícia do RN (Itep), o bombardeio não comprometeu a estrutura da ponte. Os órgãos disseram que a manutenção já era necessária no local antes da explosão.

Contudo, agentes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Norte (Crea-RN) chegaram a outra conclusão. De acordo com os técnicos, a detonação da bomba caseira causou danos à ponte e poderia ter provocado o desabamento de parte da estrutura, caso o trecho atingido não estivesse interditado em função das obras de requalificação da Avenida Felizardo Moura.

* Todos os comentários são de responsabilidade dos seus autores.