Na UFRN, terceirizados param por conta de atraso salarial

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Foto: Magnus Nascimento

Trabalhadores terceirizados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) paralisaram as atividades na manhã desta terça-feira e se concentraram na Reitoria em protesto ao atraso dos salários. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza (Sindlimp), os valores que deveriam ter sido depositados até o 5º dia útil de maio ainda não foram pagos. Participaram desta paralisação funcionários da empresa Criart e também terceirizados da construção civil da empresa D & L. Estudantes da Universidade também se somaram aos trabalhadores terceirizados no protesto.

A situação de atraso de salários se repete desde o mês de janeiro, quando os trabalhadores também realizaram um protesto por falta de pagamento. As informações são de que os atrasos no pagamento por parte da empresa responsável, a CriArt, acontecem frequentemente há pelo menos um ano. Desta vez, os terceirizados reclamam também do não pagamento de férias e de condições precárias de trabalho. De acordo com os representantes do sindicato, durante reunião com a UFRN, os trabalhadores foram informados que o valor dos salários deve ser depositado nesta quarta-feira (15), mas ainda estaria em aberto.

De acordo com Rodrigo Tomasini, representante dos terceirizados da UFRN, a principal reivindicação dos trabalhadores é de que a própria Universidade faça diretamente o repasse dos salários, pois o atraso por parte da empresa contratada é recorrente. “A reivindicação é de que, vencendo o contrato dessas empresas, elas não voltem, que seja contratada outra empresa e garanta o emprego desses funcionários”.

Após a reunião na Reitoria, os trabalhadores terceirizados seguiram em caminhada da UFRN até o Ministério do Trabalho para chamar atenção do órgão para a causa. Nesta quarta-feira (15), está planejada uma nova reunião no Centro de Convivência da UFRN para decidir os rumos da paralisação.

Além dos atrasos de salários de terceirizados, a UFRN vem passando nas últimas semanas por greve dos professores e técnicos. Parte das aulas está suspensa, por conta dos movimentos grevistas.

 

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