Gás de cozinha tem novo aumento e preço médio do botijão deve chegar a R$ 114 no RN, diz sindicato
Foto: Reprodução/JN
Após um novo reajuste de 7,2% nos preços do gás de cozinha e do petróleo, o valor do botijão de 13 quilos no Rio Grande do Norte deve aumentar em cerca de R$ 7, segundo o Sindicato dos Revendedores Autorizados de Gás Liquefeito de Petróleo (Singás-RN).
Dessa forma, o valor médio do preço do botijão no estado deve ser de R$ 114. O aumento, segundo o presidente do sindicato, Francisco Correia, já deve ser aplicado a partir desse sábado (9) ou, “no máximo”, nesta segunda-feira (11).
O último aumento havia sido em setembro, quando o preço médio foi a R$ 107. Os valores podem variar de acordo com os preços aplicados por cada distribuidora do estado. Assim, podem ser maiores em alguns lugares e mais baratos em outros.
Segundo o presidente do sindicato, o valor é ainda mais afetado porque o preço do combustível também tem subido.
“Está tendo também aumento de combustível, que mexeu no diesel, o que interfere no frete. Então a gente ainda está fazendo essa matemática”, disse.
Segundo ele, após o feriadão, na quarta-feira (13), os valores especificados do reajuste serão detalhados pelos contadores do sindicato.
Justificativas da Petrobras
Em seu anúncio, a Petrobras destacou que aplica o reajuste sobre o GLP “após 95 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”. Já para a gasolina A, o período de estabilidade foi de 58 dias, segundo a empresa.
A companhia afirmou que elevação reflete os patamares internacionais de preços de petróleo, “impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial”, e a taxa de câmbio, “dado o fortalecimento do dólar em âmbito global”.
De acordo com a Petrobras, esses ajustes “são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”.
Por g1 RN
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