UFRN confirma que novas variantes do coronavírus estão em circulação no Rio Grande do Norte

UFRN confirma que novas variantes do coronavírus estão em circulação no Rio Grande do Norte

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nova variante

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De acordo com o IMT, com materiais genéticos coletados nos meses de dezembro de 2020 e janeiro e fevereiro de 2021, foi possível identificar a linhagem P1, que foi inicialmente encontrada em Manaus, além da linhagem P2, descrita no Rio de Janeiro e que está se disseminando pelo Brasil.

A diretora do IMT-UFRN, Selma Jerônimo, conta que as amostras foram coletadas em dezembro de 2020 e as variantes vêm circulando no Nordeste desde esse período, o que mostra a importância da manutenção da vigilância. Como as novas mutações do vírus estão associadas a uma possível maior dispersão, ela também reforça a importância das medidas de prevenção, como distanciamento social, higiene das mãos e uso de máscaras.

A pesquisa foi financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pelo Ministério da Educação (MEC), com a colaboração de pesquisadores do Laboratório de Bioinformática do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC-MCTI), Ana Tereza Vasconcelos; do IMT-UFRN, Selma Jerônimo e Francisco Freire; do Departamento de Biologia Celular e Genética (DBG-UFRN), Lucymara Fassarella Agnez Lima e Katia Castanho Scortecci; além do Laboratório de Biologia Molecular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Sesap faz alerta

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) recebeu a confirmação sobre a circulação das novas linhagens do SARS-CoV-2, o que faz o estado entrar em alerta. “O governo do estado e a Sesap reforçam a importância de intensificar todas as medidas de controle da transmissão do vírus, evitando aglomerações, intensificando as medidas de vigilância, isolamento de todos os sintomáticos, o reforço do isolamento social, o uso correto da máscara em todos os espaços públicos e privados para que a gente consiga conter essa segunda onda e reduzir o número de casos e consequentemente de internação, nesse momento em que a lotação dos hospitais públicos e privados encontram-se nos seus limites máximos”, disse Cipriano Maia, secretário de Estado da Saúde Pública.

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