
Merendeiras da rede estadual entram em greve por salários atrasados
Foto: Reprodução
Merendeiras que atuam em escolas da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte decidiram entrar em greve nesta quinta-feira 20, em protesto contra o não pagamento dos salários de janeiro. As profissionais são contratadas pela empresa JMT, que presta serviços de alimentação nas escolas, e são representadas pelo Sindhoteleiros.
De acordo com o sindicato, a paralisação é resultado do atraso no pagamento dos salários, o que tem gerado grande insatisfação entre as trabalhadoras. Além do salário de janeiro não ter sido pago, as merendeiras também enfrentam o atraso em outros direitos trabalhistas, como depósitos de FGTS, auxílio-alimentação, auxílio-transporte e férias.
Em Natal, a greve teve forte adesão, com protestos sendo realizados em frente à Escola Estadual Anísio Teixeira, no bairro de Petrópolis. Durante a manifestação, as profissionais se reuniram para cobrar respostas da empresa e expressar sua indignação com a situação. Elas denunciaram a precarização das condições de trabalho e destacaram a falta de respeito com a categoria, que enfrenta dificuldades financeiras devido aos pagamentos atrasados.
Além de Natal, houve registros de atos em outras cidades do estado, como Ceará-Mirim, Espírito Santo e Várzea. A paralisação afeta diretamente a rotina escolar, já que as merendeiras são responsáveis pela preparação e distribuição da alimentação nas escolas.
O Sindhoteleiros, por meio de sua direção, informou que continuará pressionando a empresa para que os pagamentos sejam regularizados o mais rápido possível. A categoria promete manter a greve até que seus direitos sejam respeitados.
A situação tem gerado preocupação entre pais e alunos, que enfrentam a incerteza sobre a continuidade dos serviços de alimentação nas escolas estaduais, e a expectativa é que a empresa e o governo estadual busquem uma solução para resolver a crise.
O governo do estado ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas a greve e os protestos têm ganhado repercussão nas redes sociais e gerado debates sobre a falta de atenção aos direitos dos trabalhadores terceirizados no setor público.
* Todos os comentários são de responsabilidade dos seus autores.