Força-tarefa criada pela Seap realiza vistorias na penitenciária de Alcaçuz; visitas são suspensas

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Força-tarefa faz vistoria em presídio do RN — Foto: Seap/Cedida
Foto: Seap/Cedida
 
Uma força-tarefa foi criada pela Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) para coordenar, fiscalizar e acompanhar revistas e procedimentos de segurança nas unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Durante as ações no complexo penitenciário de Alcaçuz, nesta sexta (30), as visitas foram suspensas.
 
Desde esta quinta-feira (29) o grupo faz uma revista estrutural na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta. Nenhum material ilícito foi encontrado no primeiro dia.
 
Segundo a pasta, a força-tarefa é diretamente subordinada ao secretário da administração penitenciária, Pedro Florêncio, e tem prazo determinado de seis meses. A criação do grupo é anunciada poucos dias após 12 presos fugirem da penitenciária de Alcaçuz – a maior do estado. Foi a primeira fuga registrada na unidade após três anos.
 
A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) suspendeu as visitas presenciais e televisitas (visitas virtuais) na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e na Penitenciária Rogério Coutinho Madruga até a finalização dos procedimentos de segurança que estão sendo atualizados.
 
“A medida é necessária para a realização da operação de revista estrutural e nas celas coordenada pela Força-Tarefa da Seap”, informou a pasta.
 
A força-tarefa é composta por servidores lotados na Coordenadoria Executiva de Administração Penitenciária, Departamento de Inteligência Penitenciária, Departamento de Operações Táticas e do Gabinete de Segurança Institucional e, segundo o governo, tem como objetivo auxiliar as unidades prisionais nos procedimentos de revistas e segurança.
 
A secretaria considerou que a criação da força-tarefa é um “plus” oferecido às unidades prisionais e a ela cabe coordenar e fiscalizar todas as revistas estruturais e minuciosas nas unidades prisionais do Rio Grande do Norte. A equipe está atuando, também, para identificar eventuais fragilidades durante a realização dos procedimentos de revista.
 
“A atuação da força-tarefa não exime as Unidades Prisionais do cumprimento integral dos procedimentos de rotina carcerária, inclusive quanto à realização de revistas”, informou a pasta.
 
Por G1RN

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