Facisa promove vacinação contra Sarampo
Com o objetivo de contribuir com a saúde pública, a Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa) promove nesta quarta-feira, dia 26 de janeiro, a campanha de vacina contra o sarampo. O público-alvo são servidores, funcionários e estudantes vinculados à instituição. A aplicação das vacinas deve acontecer em frente ao auditório do campus, localizado no Bloco I, nos turnos matutino e vespertino. No período da manhã, o atendimento ocorre das 8h30 às 11h; já pela tarde, o período é das 14h às 16h. A aplicação da vacina acontece mediante a apresentação do cartão vacinal.
O sarampo é uma doença viral grave e atinge principalmente crianças menores de 5 anos e pessoas desnutridas ou com sistema imunológico enfraquecido. Os principais vetores de transmissão são a boca e o nariz, que podem, por exemplo, expelir o vírus da pessoa contaminada por meio da fala e da respiração. Somente durante as semanas epidemiológicas 43, do ano de 2020 ao dia 1° de 2021 — período voltado à reunião de dados sobre eventos ligados à saúde —, foram notificados 386 casos de sarampo no Brasil. A informação é do 4º Boletim Epidemiológico, desenvolvido pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) entre 2020 e 2021.
A 12º versão do documento aponta ainda que, da primeira à nona semana de 2021, o coeficiente de incidência da doença era maior entre crianças menores de 1 ano de idade, as quais ainda não têm idade suficiente para tomar a vacina. Após os 12 meses, a segunda dose é aplicada entre os 15 e os 24 meses, mas adolescentes e adultos que não tenham sido vacinados na infância podem tomar dose única. O imunizante está disponível em duas versões: vacina tríplice-viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral, capaz de combater os três vírus e proteger contra a catapora.
Sintomas e prevenção
Entre os sintomas que podem indicar a presença do sarampo, estão: manchas avermelhadas na pele, tosse, espirros, coriza, febre, perda de apetite, dores de cabeça e mal-estar. O diagnóstico geralmente é feito por exame clínico, mas também pode ser executado mediante investigações laboratoriais como o IgM, responsável por identificar anticorpos ligados à doença, e pela técnica de PCR (Reação da Cadeia Polimerase). Quanto ao tratamento, ainda não há procedimentos específicos, o que reforça a necessidade da cobertura vacinal.
Face à gravidade do sarampo, o Ministério da Saúde recomenda a imunização da população, medidas de prevenção (como a limpeza regular de superfícies), isolamento domiciliar para a pessoa que estiver com suspeita ou em período de transmissão de doenças e distanciamento social, além de procedimentos como cobrir a boca ao tossir e espirrar, usar lenços descartáveis, higienizar as mãos com água e sabão e/ou álcool em gel e fortalecer os sistemas de vigilância epidemiológica e a notificação dos casos estaduais pelo Boletim de Notificação Semanal (BNS).
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