Brasil tem 169.197 mortes e 6.070.419 casos de Covid-19, diz boletim

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Foto: Fotoarena / Agência O Globo

O Brasil registrou nas últimas 24 horas 18.276 casos e 181 novas mortes por Covid-19. Com isso, são 6.070.419 infectados e 169.197 vidas perdidas desde o começo da pandemia. As informações são do boletim das 20h produzido pelos veículos de imprensa.

O consórcio, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.

Já a média móvel de casos ficou em 29.976 e a de mortes atingiu 484.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o “ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

O Brasil continua sendo o segundo país com mais mortos, atrás apenas dos EUA. Em número de casos, o país está em terceiro, tendo sido ultrapassado pela Índia, que tem mais de 9 milhões de registros.

Os Estados Unidos superaram neste sábado a barreira dos 12 milhões de casos registrados. O país, o mais atingido do mundo pela pandemia em números absolutos, contabiliza 12.019.960 casos, seis dias após alcançar a marca de 11 milhões de infecções. A epidemia, que deixou mais de 255 mil mortos nos Estados Unidos, atravessa fase “exponencial” no país, segundo autoridades sanitárias.

No mundo, os casos registrados por Covid-19 já atingiram a cifra dos 57.974.667 casos e 1.378.411 mortos, de acordo com projeto da Universidade Johns Hopkins que compila dados da pandemia em todos os países.

Testes correm risco de perder a validade

O Ministério da Saúde tem estocado 6,8 milhões de testes RT-PCR, considerados o “padrão ouro” para diagnosticar a Covid-19, com prazo de validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021. A iminência de os exames terem de ser descartados, devido ao prazo de validade próximo, foi revelado pelo Estado de S. Paulo neste domingo.

O ritmo de testagem no Brasil está aquém da meta traçada pelo Ministério da Saúde, de aplicar 42,6 milhões de testes PCR até o fim deste ano. Até agora, foram processados apenas 5 milhões, ou 20% da meta, de um total de 9,3 milhões de kits distribuídos aos laboratórios públicos do país.

Para piorar, o ritmo de testagem vem caindo desde setembro. Mantida a quantidade média de testes processados, o país só atingirá a meta de 42,6 milhões de exames feitos em agosto de 2022, conforme mostrou o GLOBO.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que a empresa Seegene, fornecedora dos testes, já está em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o envio dos estudos de “estabilidade estendida” dos testes que a pasta tem em estoque. Ou seja, uma ampliação do prazo de validade com garantia de que o exame não perdeu as propriedades de segurança.

G20 pede cooperação acesso a vacinas

Os países do G20 pediram neste sábado, primeiro dia de sua cúpula anual,  um esforço global para facilitar o acesso às vacinas contra o coronavírus e lutar contra suas devastadoras consequências econômicas.

— Embora estejamos otimistas com o progresso no desenvolvimento de vacinas, terapias e ferramentas de diagnóstico para a Covid-19, devemos trabalhar para criar as condições para um acesso barato e igualitário a essas ferramentas para todos — disse o rei Salman em seu discurso de abertura, sob o olhar do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, líder de fato do país.

Segundo um estudo britânico, realizado com profissionais de saúde na linha da frente da luta contra a pandemia do novo coronavírus, é improvável que pessoas que tiveram Covid-19 voltem a contrair o novo coronavírus durante, pelo menos, seis meses depois da sua primeira infecção.

— Isto são muito boas notícias pois podemos estar confiantes que, no mínimo a curto prazo, a maioria das pessoas que teve Covid-19 não terá outra vez — disse David Eyre, professor no departamento de saúde da população de Nuffield da Universidade de Oxford, um dos líderes do estudo.

O GLOBO

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