Motoristas de ônibus entram em greve em Natal

Motoristas de ônibus entram em greve em Natal

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Foto: Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi

Motoristas de ônibus de Natal entraram em greve na manhã desta quarta-feira (4). A paralisação afetou o serviço em todas as regiões da capital e passageiros se acumularam nas paradas de transporte público.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, a categoria aceitou a proposta dos empresários em relação ao reajuste salarial, porém, um impasse impediu a conclusão da negociação anual: a categoria cobra o aumento do vale-alimentação para R$ 500, com reajuste para R$ 550 a partir de dezembro.

Após o anúncio da greve, o Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região determinou a operação de 70% da frota do sistema rodoviário, porém, nem o sindicato nem a Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal informaram qual o percentual de veículos estava operando no início da manhã.

A STTU determinou a circulação de cerca de 240 veículos.

No início da manhã, passageiros nas paradas reclamavam que os poucos ônibus que passavam estavam lotados. Francisco Emidío queria ir do bairro Igapó, na Zona Norte da cidade, para a Cidade Alta.

“Cheguei aqui faz meia hora e até agora, nada. Só passa lotado. Não tem como ir”, disse.

Sandra Maria é outra usuária do transporte que não conseguiu pegar um ônibus pela manhã. Após a espera, ela decidiu chamar um carro de viagem por aplicativo.

“Não tem ônibus. Estão todos na garagem. Quem paga somos nós. A população que sai perdendo, chegando atrasada, não chegando na hora certa, a gente que paga as consequências”, disse.

Segundo o presidente do sindicato dos motoristas, Júnior Rodoviário, a prefeitura não tem o número total de ônibus que rodam na capital, o que dificultaria a determinação de quantos ônibus precisam rodar.

“O que está sendo cumprido é o direito líquido e certo para proteger todos os grevistas. Eu não vou obrigar nenhum trabalhador a trabalhar. O não grevista, a gente não vai impedir de trabalhar, mas o grevista é garantido o direito dele fazer a greve. É um direito líquido da nossa constituição. Então, isso aqui, o trabalhador viu, a leu a liminar. As linhas semi-urbanas estão com 100% e elas atendem o urbano”, afirmou.

Por g1 RN

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