RN confirma segundo caso de varíola dos macacos
Foto: SCIENCE PHOTO LIBRARY/BBC
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte confirmou, nesse sábado (9), o segundo caso de paciente com a doença varíola dos macacos.
Segundo a pasta, o paciente de 34 anos mora em Natal e tem histórico de viagem recente à Europa. A notificação do caso como suspeito tinha acontecido na última segunda-feira (4), mas foi confirmada por meio de exames.
Segundo a Sesap, o paciente foi atendido no Hospital Giselda Trigueiro e está em isolamento em casa.
O diretor da unidade, André Prudente, afirmou que o homem havia chegado de viagem à Europa no domingo (3) já com sintomas da doença.
O novo caso foi confirmado no Rio Grande do Norte pouco mais de uma semana após a primeira confirmação de paciente com a doença no estado, no dia 1º de julho.
O primeiro paciente confirmado com a doença no estado também é homem, tem 40 anos e histórico de viagem recente à Europa.
A Secretaria Municipal de Saúde de Natal, em nota, afirmou que a cidade agora tem dois casos confirmados e dois casos suspeitos. “O primeiro caso registrado já recebeu alta médica”, informou.
Orientações
A Secretaria de Saúde do RN emitiu uma orientação aos municípios para o tratamento da doença em hospitais. A rede de saúde estadual conta com um fluxo de atendimento, destacados os hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, e Rafael Fernandes, em Mossoró, para tratamento de eventuais casos.
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.
Varíola dos macacos
Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença causa febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
A infecção é autolimitada com sintomas que duram de duas a quatro semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre zero e cinco dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa.
A erupção cutânea começa entre um e três dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.
Chegada no Brasil
A infecção viral já se espalhou por mais de 30 países, incluindo o Brasil. O primeiro caso de varíola dos macacos no país foi confirmado na cidade de São Paulo no dia 8 de junho.
O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, segundo país com o maior número de casos da doença, foi colocado em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital.
Por g1 RN
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