Junho de 2021 é o segundo mais seco da história em Natal, diz Emparn

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Natal, RN, Tirol, vista de cima, vista aérea Natal (Arquivo) — Foto: Pedro Vitorino/Cedida

Natal, RN, Tirol, vista de cima, vista aérea Natal (Arquivo) — Foto: Pedro Vitorino/Cedida
 Foto: Pedro Vitorino/Cedida
 
O mês de junho de 2021 foi o segundo mês mais seco da história em Natal, segundo informou a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).
 
Foram registrados 56 milímetros (mm) durante o mês, na capital, enquanto o volume esperado era superior a 300 mm. Normalmente, o período é o mais chuvoso na região metropolitana da capital. O inverno começou no dia 21 de junho.
 
De acordo com a Emparn, o vento seco oriundo do Atlântico Sul, com baixa umidade, predominou durante todo mês, dificultando a ocorrência de chuvas na cidade.
 
“O volume médio de chuvas no mês de junho/2021 em Natal, só perde para o mês de junho de 1978, quando choveu 18 mm na capital”, avaliou o chefe da unidade de meteorologia da estatal, Gilmar Bristot.
 
No Rio Grande do Norte, as chuvas foram 90,2% abaixo do volume médio esperado para o mês. A expectativa era de um volume médio de 90,2 milímetros (mm) porém, o estado registrou apenas 9,0 mm, de acordo com as análises.
 
Além de prejudicar a atividade agrícola, a ausência de chuva compromete o carregamento das reservas hídricas do estado.
 
“Desde abril, quando comumente aumentam o volume das chuvas nas regiões leste/agreste, não estamos tendo recarga dos mananciais, o que pode trazer problemas de abastecimento no segundo semestre de 2021”, acrescentou Bristot.
 
Previsão
Para o mês de julho, que também começou com poucas chuvas, a previsão é de precipitações abaixo do normal, com predominância de dias nublados mas sem perspectivas de chuvas intensas.
 
“A previsão indica que as chuvas vão se localizar mais em outros estados como Pernambuco, norte da Bahia e Alagoas. Aqui no RN, a previsão é de dificuldades na formação da chuva devido a condição de alta pressão do Atlântico Sul que não está liberando vento leste/sudeste capaz de trazer umidade e melhorar a condição de chuva”, disse.
 
Em relação a sensação térmica o potiguar está sentindo temperaturas um pouco mais frias, especialmente nas madrugadas e início da manhã.
 
“A temperatura não ultrapassou os 29°C na última semana e deve permanecer desta forma no restante do mês. Em agosto, quando as temperaturas abaixam um pouco mais, especialmente no interior em regiões Serranas- como Martins e São Miguel- os termômetros podem chegar a 16°C ou abaixo disso”, considerou Bristot.
 
 
Por G1RN

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