Taxa de desemprego no RN fica em 16,4% e é maior que média nacional no 2º trimestre

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A taxa de desemprego no Brasil teve uma queda de 0.6 ponto percentual no segundo trimestre de 2021 em relação ao dado do primeiro trimestre. São 14,4 milhões de brasileiros desempregados, o equivalente a 14,1%. No Rio Grande do Norte, a taxa de desocupação saiu de 15,5% no primeiro trimestre do ano e bateu 16,4% no segundo – portanto, maior que a média nacional.

O levantamento faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira 31.

Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em quatro estados, com estabilidade nas demais. As quedas foram no Amazonas (-1,9 p.p.), Espírito Santo (-1,5 p.p.), Rio de Janeiro (-1,5 p.p) e Minas Gerais (-1,3 p.p.). As maiores taxas de desocupação foram em Pernambuco (21,6%), Bahia (19,7%), Sergipe (19,1%) e Alagoas (18,8%). As menores taxas foram as de Santa Catarina (5,8%), Rio Grande do Sul (8,8%), Mato Grosso (9,0%), Paraná (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,9%) que ficaram abaixo de 10,0%.

No País, a taxa de desocupação foi de 11,7% para homens e 17,1% para mulheres, e ficou abaixo da média para brancos (11,7%) e acima para pretos (16,6%) e pardos (16,1%). A taxa para pessoas com nível superior incompleto (16,5%) foi muito superior à daqueles com o nível superior completo (7,5%).

Em dados nacionais, em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 1,6 milhão no número de desempregados. Houve também, no entanto, um aumento de 4,4 milhões de pessoas na parcela da população ocupada. Dessas novas ocupações, 71% foram de trabalhadores por conta própria, atingindo um novo recorde de 24,8 milhões de trabalhadores.

O único segmento que teve redução no número de ocupados em relação ao ano anterior foi o setor público. Já o que registrou o maior crescimento foi a construção, com 1 milhão de novos empregos.

O número de trabalhadores com carteira assinada também aumentou, com um crescimento de 2,1% em relação ao primeiro trimestre de 2021. O rendimento médio, entretanto, caiu 3% em relação ao trimestre anterior e 6,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo o total de R$ 2.515.

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