Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi
Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta quarta-feira (27), segundo o sindicato que representa a categoria.
Apesar da deflagração da paralisação, nem o sindicato nem a Secretaria Estadual de Saúde informaram quais serviços foram afetados.
O diretor do Sindsaúde, Breno Abbott afirmou que os dados serão levantados ao longo do dia, mas que atendimentos serão prejudicados em todo o estado.
De acordo com o sindicato, participam da greve todos os servidores da área da saúde, com exceção dos médicos. São profissionais da enfermagem, técnicos de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, técnicos em radiologia, entre outros, inclusive os trabalhadores dos setores administrativos da Sesap.
A principal pauta da categoria é a atualização do plano de cargos, carreiras e salários. Os servidores decidiram manter a greve mesmo após o governo do estado marcar uma audiência entre a governadora e o sindicato para esta quinta-feira (28).
“Desde maio solicitamos audiência e não somos atendidos. O governo recebeu outras categorias, dando reajustes a servidores com altos salários, mas não recebeu os servidores da saúde. Estamos há 12 anos sem nenhum reajuste. Nosso salário perdeu completamente o poder de compra. O que estamos pedindo não é um aumento, mas a reposição da inflação nesse período”, afirmou o diretor.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que a categoria teve duas reuniões com a pasta e confirmou a audiência com a governadora nesta quinta-feira (27), mas não detalhou que propostas serão apresentadas pelo governo.
Outro ponto de pauta dos servidores é o pagamento por produtividade. Segundo o sindicato, há suspeitas de pagamentos indevidos que acabariam reduzindo o valor recebido por quem efetivamente foi produtivo nas suas atividades.
Os servidores também cobram “isonomia” na implantação do ponto eletrônico, que já está em teste há cerca de um ano. De acordo com eles, algumas categorias, como a dos médicos, se recusa a bater o ponto.
O sindicato também quer que o ponto tenha impressão de comprovante e não seja no computador, como está sendo testado. “Queremos ter a prova física também”, disse.
Por g1 RN