Os municípios do Rio Grande do Norte estão autorizados a começar a aplicar a vacina bivalente contra a covid-19 a partir da próxima segunda-feira (27), segundo confirmou a Secretaria Estadual de Saúde Público nesta sexta-feira (24).
O imunizante utilizado é o da Pfizer, único aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A vacina é diferente das demais utilizadas até agora pelas campanhas de imunização contra a covid-19, porque também conta com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron.
O estado recebeu 132.400 doses do imunizante e, até esta sexta (24), distribuiu 31.506. A meta é atingir a cobertura vacinal de 90% da população-alvo, estimada em 869.059 pessoas.
Segunda maior cidade do estado, Mossoró anunciou nesta quinta-feira (23) que recebeu 2.220 doses da vacina bivalente e que vai começar a aplicação na segunda-feira (27), em cinco unidades de saúde.
O g1 também procurou a prefeitura de Natal para saber se a aplicação será iniciada na segunda-feira (27), na capital, mas não recebeu posicionamento do município até a última atualização desta matéria.
Fases da vacinação e grupos prioritários
Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, inicialmente a campanha contemplará pessoas com 70 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI) a partir de 12 anos, abrigados e trabalhadores dessas instituições. Outros públicos contemplados são os imunocomprometidos e comunidades indígenas e quilombolas.
Em sua segunda fase, a campanha deverá imunizar pessoas de 60 a 69 anos de idade. Na terceira, gestantes em qualquer idade gestacional e puérperas (até 45 dias após o parto) de 12 anos ou mais.
A quarta fase será direcionada a trabalhadores de saúde e a quinta contemplará pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade a partir de 18 anos, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas (menores de 18 anos), bem como funcionários do sistema prisional.
Esquema vacinal
Para receber a vacina bivalente, a pessoa precisa ter tomado pelo menos as duas primeiras doses ou dose única das vacinas monovalentes. O intervalo mínimo para ser vacinado com a bivalente é de 4 meses após a última dose recebida.
Pessoas não vacinadas ou que receberam apenas uma dose da vacina devem iniciar ou completar o esquema primário com duas doses da vacina monovalente. Em seguida, a dose de reforço bivalente Pfizer deverá ser administrada com intervalo de 4 meses da última dose do esquema primário.
Já as pessoas que completaram o esquema primário ou já receberam uma ou duas doses e reforço estão aptas a receber a dose de reforço bivalente, respeitando também o intervalo de 4 meses da última dose recebida.
Segundo a Sesap, as vacinas contra covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais vacinas ou em qualquer intervalo na população de 6 meses de idade ou mais.
As únicas contraindicações à vacina da covid-19 são hipersensibilidade ao seu princípio ativo ou a qualquer excipiente nela contido, bem como para as pessoas que já tiveram reações anafiláticas comprovadas a uma dose anterior da vacina.
Por g1 RN