Pfizer confirma entrega de mais 628 mil doses da vacinas contra a Covid ao Brasil nesta quarta

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Foto: Divulgação/Sesapi

A Pfizer confirmou a entrega do 3º lote do primeiro contrato de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 junto ao governo brasileiro. A remessa com 628 mil doses está programada para chegar nesta quarta-feira (12) à noite ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).

Nesta terça (11), o Ministério da Saúde anunciou que a vacinação de grávidas e de puérperas será restrita somente às mulheres com comorbidades (doenças pré-existentes) e elas devem receber apenas as vacinas Pfizer e CoronaVac.

A determinação vale até que sejam concluídas as análises de um caso raro de morte de uma gestante de 35 anos por causa de um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC) que pode ter ligação com o uso da vacina AstraZeneca.

O óbito ainda está em investigação e, segundo o governo federal, ainda não está comprovado que a vacinação tenha causado a complicação na gestante.

A primeira remessa teve 1 milhão de doses e foi recebida pelo país em 29 de abril, também por Viracopos, com cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. No dia 5 de maio, um segundo lote com 629 mil doses também chegou ao Brasil pelo terminal de Campinas.

A Pfizer é a terceira vacina a ser usada no Brasil para enfrentamento à Covid-19 e, com a nova entrega, o país contabilizará 2,2 milhões de imunizantes da farmacêutica americana.

Condições especiais

As doses da Pfizer precisam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Ainda em 2020, a empresa informou ter desenvolvido uma embalagem especial com temperatura controlada que usa gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada.

Ao chegarem às salas de vacinação, as doses serão mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias.

Histórico

A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.

Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.

A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.

O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.

Por G1 Campinas e Região

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