Pacientes estão sem receber medicamentos pela Unicat

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Mais de 300 pacientes que dependem de dois medicamentos fornecidos pela Central do Cidadão do Alecrim, por meio da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat-RN), estão desassistidos. Ao todo, a unidade distribui sete medicamentos para doenças mentais, dos quais dois estão em falta: a risperidona de 1 mg e a de 2 mg. Segundo o diretor da Unicat-RN, Ralfo Cavalcanti Medeiros, ambas medicações são adquiridas por meio de processo licitatório realizado pelo Governo do Estado e nos próximos dias a unidade deve receber a de 2 mg pelo fornecedor. Quanto a de 1 mg, não há uma previsão de quando a situação será regularizada.

Segundo dados da Unicat-RN, fornecidos à reportagem da Tribuna do Norte, atualmente 183 pacientes estão cadastrados para receber a risperidona 2mg e 130 para a risperidona de 1mg/ml na unidade do Alecrim. Enquanto o estoque da primeira medicação zerou em 11 de agosto, o do segundo ocorreu em 15 de setembro. Embora os processos de licitação para aquisição de ambas medicações estejam finalizados, a risperidona de 2 mg aguarda a entrega pelo fornecedor e a de 1 mg espera a emissão de nota para empenho por parte da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap/RN).

O diretor da Unicat esclarece que a entrega da risperidona de 2 mg pelo fornecedor deve ocorrer nos próximos dias. Em relação a aquisição da de 1 mg, a morosidade, dentre outros aspectos, ocorreu devido aos processos que envolvem a licitação. “[O medicamento] está em falta, muito provavelmente, por atraso no processo licitatório. Como ele segue uma legislação, a gente não pode ultrapassar essas etapas para agilizar. É um processo necessário e burocrático que requer o cumprimento da legislação. Então a gente tem que aguardar a finalização do processo”, destaca. “Havendo estoque, a gente faz a liberação para três meses. Não tendo estoque para isso, a gente faz a liberação para um mês.

Por isso a necessidade do paciente ou familiar vir todos os meses para pegar o medicamento. Quando a condição clínica do paciente é passível de alteração de dose, a gente não libera para três meses e sim para um porque pode ser que neste período ocorra a necessidade de aumentar ou diminuir a dose”, complementa. Na Unicat Central, especialmente, há outros medicamentos disponibilizados que são de responsabilidade do Estado e estão em falta por questões licitatórias.

TN Online

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