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Foto: Secretaria de Estado de Saúde de MS/Divulgação
A Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) vai discutir esta semana a redução do intervalo na aplicação da primeira e a segunda dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19. A medida será tomada para acelerar o processo de imunização dos potiguares e fortalecer, com isso, o enfrentamento da variante Delta do novo coronavírus.
A expectativa é de que o assunto seja uma dos destaques da reunião desta semana da Câmara Técnica de Vacinas, que é o colegiado responsável pelos protocolos de aplicação de imunizantes no Rio Grande do Norte. O grupo é formado por representantes das pastas de saúde dos governos estadual, federal e das prefeituras municipais.
A discussão prevê a redução de três meses para 21 dias a aplicação da vacina. O tempo é previsto na bula da farmacêutica Pfizer, mas o Ministério da Saúde decidiu, ainda no início do ano, ampliar o prazo com o objetivo de conseguir acelerar a aplicação da primeira dose em todo o país.
A redução no intervalo também será tomada para reforçar o combate à variante Delta do coronavírus. Identificada originalmente na Índia, a nova cepa é a mais transmissível entre todas as variantes. Em todo o Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 122 contágios desta cepa foram registrados até a última sexta-feira (23).
Caso seja aprovada pela câmara técnica, a Secretaria Estadual de Saúde vai publicar ainda esta semana uma nova nota técnica com as regras sobre o intervalo da vacina da Pfizer. A previsão é que uma nova carga de 35 mil doses do imunizante chegue esta quarta-feira (28) ao Rio Grande do Norte.
Até esta segunda-feira, de acordo com dados da Sesap, o Rio Grande do Norte já registra 1,496 milhão de pessoas que receberam a primeira doses de uma das quatro vacinas distribuídas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) – CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen. Ao todo, mais de 550 mil potiguares estão completamente imunizados.
O Ministério da Saúde também avalia uniformizar a redução dos prazos da vacina para todo o país. A pasta deve convocar reunião até o fim da semana com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).
Ainda de acordo com o Ministério, o contrato com a Pfizer prevê a entrega de 100 milhões de doses do imunizante até dezembro. Até esta semana, o Brasil já recebeu quase 18 milhões de doses.
Por Tribuna do Norte
