Entidades do comércio do RN criticam suspensão da retomada gradual da atividade econômica

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José Aldenir / Agora RN

Foi com um misto de surpresa e decepção que algumas entidades representantes do comércio do Rio Grande do Norte receberam, nesta terça (7), a notícia de que o Plano de Retomada Gradual da Economia será interrompido pelo Governo do Estado. As empresas estavam desenvolvendo e elaborando protocolos para conseguir realizar o retorno nesta quarta-feira (8).

De acordo com o decreto, que prevê a reabertura gradual da economia no RN, a retomada estaria associada aos indicadores sanitários que medem a taxa de transmissibilidade da doença e a ocupação de leitos destinados a tratar a Covid-19, que não pode ser superior a 80%. Atualmente, este índice está em 92%.

As entidades que realizam a crítica são: Fecomércio RN, CDL RN, Facern, Associação Comercial do RN, CDL Natal, CDL Jovem Natal, AEBA, Associação Viva o Centro e Sindijolas RN. Elas lamentam o retrocesso que “não encontra guarida em muitos indicadores ligados à evolução da Covid-19 em nosso Estado que, desde o dia 1º de julho – quando teve início a retomada – só têm melhorado”.

Exemplos desta melhoria são a Taxa de Transmissibilidade (que caiu de 1,45 para 0,94); o Índice de Isolamento Social da nossa população (que passou de 50% pela primeira vez nos últimos dias) e até mesmo o percentual total de ocupação dos leitos críticos para Covid, que já está na média de 91% e caindo, com registro de menos de 80% em algumas regiões do estado.

Por fim, as entidades parabenizam a Prefeitura de Natal, que já deu início, nesta mesma data, à segunda fração da primeira fase da retomada na capital, e afirmam que seguirão nutrindo a esperança de que a decisão do governo estadual seja revista o quanto antes, de modo a evitar danos ainda maiores à economia do Rio Grande do Norte, especialmente, no presente momento, às empresas que haviam se preparado para retomar suas atividades a partir desta quarta-feira, dia 8.

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