Em um ano, cesta básica em Natal tem segundo maior aumento entre capitais pesquisadas pelo Dieese

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Foto: RPC/Reprodução

Ao longo de 12 meses, o preço médio da cesta básica comprada em Natal foi o segundo que mais cresceu entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Entre fevereiro de 2021 e o mesmo mês em 2022, o aumento foi de 19,98% na capital potiguar.

Somente Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, teve crescimento maior no período (23%).

Natal superou outras capitais nordestinas pesquisadas, como Recife (16,92%), Fortaleza (16,46%), Aracaju (15,90%), Salvador (15,26%) e João Pessoa (13,37%).

Com isso, a cesta básica chegou a R$ 557,20 na capital do Rio Grande do Norte em fevereiro. Na comparação com o mês anterior, o crescimento foi de 1,11%. O valor equivale a 49,70% do salário mínimo.

No Nordeste, o preço da cesta básica potiguar só ficou menor que o de Fortaleza (R$ 609,60). Ainda assim, o preço médio é o 5º mais barato entre todas as capitais pesquisadas, estando abaixo dos preços encontrados pela pesquisa em cidades das demais regiões do país.

A cesta básica mais cara foi encontrada em São Paulo, onde custa R$ 715,65.

O feijão foi um produto que teve aumento em todas as capitais. Para o tipo carioquinha, pesquisado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, as altas oscilaram entre 1,81%, em Natal, a 10,14%, em Belo Horizonte. Segundo o órgão, a baixa oferta do grão carioca e a redução da área plantada explicaram as altas de preço, mesmo com a demanda interna fraca.

Já o preço do quilo do café em pó subiu em 16 capitais, entre elas, Natal. Outro produto que registrou aumento na capital foi o óleo de soja.

Por g1 RN

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